Começarei
este post com uma frase de uma a representante da Lambda (órgão africano que
luta pela visibilidade e os direitos dos gays): “A África é o pior lugar para
ser gay no mundo.”
Achei
necessário fazer um post sobre a situação dos homossexuais em Moçambique após o
ter conhecimento que é comum ver homens heterossexuais de mãos dadas no país. Podemos perceber que isso não faz com que o lugar seja tolerante com gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais.
Ser
um gay moçambicano é motivo para ser punido. A pena varia de apenas uma multa a
três anos de detenção. A união civil não é permitida e não há proteção de fato
contra a discriminação. Podemos perceber como a sociedade é conservadora e para
se protegerem muitos gays não se assumem para todos. Não há lugares destinados
para este público.
O
vírus HIV mata muitas pessoas com essa opção sexual, pois estas que já não se
sentem protegidas o suficiente para se afirmarem gays, não querem se assumir
com essa doença, seria um preconceito em dobro. Além disso, falta informação
sobre como se prevenir, como a utilização de camisinha.
Um
movimento importante ocorreu em junho deste ano, em Maputo, capital de Moçambique.
Apoiados pela Lambda, eles tentaram mobilizar as pessoas sobre a expressão
homossexual. É interessante e alarmante destacar que até as pessoas
pertencentes à associação Lambda preferem não se identificarem e também não permitem
fotos. Esperamos que haja reconhecimento dos LGBT em todo mundo, inclusive no Brasil,
onde o preconceito é mascarado.
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